19 novembro, 2004

A sucessão no PCP …ou o BE a esfregar as mãos de contente?

O Partido Comunista Português voltou a escolher um daqueles caminhos que conduzem ao abismo (leia-se à morte ou definhamento gradual do partido). Melhor dizendo, o PCP escolheu continuar a caminhada por essa estrada.
O mais que apregoado novo líder dos comunistas não motiva, não entusiasma e representa o conservadorismo mais extremista do partido. Aqueles que suspiravam pela substituição de Carvalhas, pregam agora pela sua continuidade.
A escolha de Jerónimo de Sousa é mais do mesmo. É a continuidade daquele discurso oficial do PCP que nega a ditadura cubana e duvida, com muitas, muitas…dúvidas, da existência de um regime ditatorial na Coreia do Norte. É, em suma, a continuidade do discurso “cassete” que já não convence nem entusiasma o povo.
Ao PCP restavam dois caminhos: morrer rapidamente para renascer de seguida com um novo discurso na vida política portuguesa ou continuar a definhar no caminho da morte anunciada. O PCP escolheu, qual fatalismo, o segundo.Consequências da sucessão no PCP? O melhor, consequências da continuidade no rumo do PCP? O engrossar das fileiras do BE