05 fevereiro, 2005

Desabafo...

Do nosso leitor no Couço, JPT:

Caro Pêro da Villa,

Tomei a iniciativa de escrever-vos porque não podia calar a minha revolta por um acontecimento recente passado no Couço.

Reza assim a história:

“Era uma vez um Senhor que doou à Junta de Freguesia do Couço uma casa e um terreno para que esta construísse, salvo erro, um museu (reparar a casa e adaptá-la a museu).
O tempo foi passando e o marasmo e a apatia típica da J.F. Couço (comum a todos os executivos, excepção ao amigo Joaquim Galvão – não fez grande coisa, mas movimentava-se com destreza) levaram à situação recentemente verificada: os herdeiros do benemérito, fartos de esperar que a Junta se decidisse e deitasse mãos ao trabalho, fez reverter a casa e o terreno. (Ao todo parece que a Junta andou quase vinte anos, ou mais, para fazer alguma coisa).

Ontem passei no local e lá andavam obras de construção de uma casa de habitação promovida pelos herdeiros.
Desesperante…sem dúvida…esta apatia e marasmo que vai delapidando o património do povo do Couço. (Todos temos também na memória o edifício do antigo cinema).

Bem caro amigos, não podia deixar de calar a minha revolta. Muito obrigado se publicarem este desabafo.

Caro, JPT…cá está o seu desabafo. O Crónicas serve para isso mesmo: dar voz ao povo!