06 abril, 2006

Conversas de Esplanada




Bebendo a minha cerveja e entremeando uns tremoços de quando em vez, bem recostado numa das cadeiras duma esplanada no largo do mercado municipal , ia vendo os carros passar, enquanto cavaqueava com uns amigos. Como conversa puxa conversa, lá ia ouvindo umas críticas boas e menos boas relativas a tudo e mais alguma coisa, e também aos nossos bombeiros a propósito de um que por ali passou.
Não vou falar no passado, “se falasse seria para dizer que se calhar todos os que por lá passaram tentaramm dentro das suas capacidades, dar o melhor que sabem.” Diga-se lá o que se disser, a verdade é que me parece excelente, a forma como o Capitão Rafael Rodrigues comanda os nossos Bombeiros, coadjuvado pelo experiente Segundo Comandante Manuel Rodrigues!
Afirmo-o convictamente por notar o esforçado empenho de ambos na gestão deste Corpo. Mas também é verdade, e todos podemos constatar que desde os bombeiros estagiários até aos chefes (perdoem-me se não é esta a terminologia usada, confesso a minha falta de conhecimento em matéria de hierarquias de bombeiros) nota-se vontade em andar para diante e resolver os problemas que vão surgindo, ...e não devem ser poucos. Um deles é do conhecimento público e pelo que sei, a quantidade de bombeiros que se tem aposentado nos últimos tempos, o que deve dar ao comando belas dores de cabeça. Outras dores de cabeça são as viroses, mas R.R, não é médico. Melhor seria que o fosse...!
Ouvi à dias na Radio Sorraia a entrevista conduzida por João Louro, por ocasião do segundo ano de R.R. à frente dos Bombeiros de Coruche.Percebeu-se pelo balanço feito que R.R. não desiste, e o trabalho pelos vistos não lhe provoca alergia nem coceira.
Mas também lhe digo Capitão, se me parecesse que o Sr. estava mal, seria eu o primeiro a cascar-lhe. Digo mal quando está mal mas também tenho coragem para dizer bem quando está bem.
Quanto á malta que gosta sempre e só de mandar umas bocas, é melhor o Capitão não ligar muito e continuar a fazer o seu bom trabalho para o povo de Coruche.
È como quem diz:-
Os boqueiros falam e água vai correndo no Sorraia.
Por outras palavras:-
Os cães ladram e a caravana passa!